segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Fênix


Pássaro, pele, pó, poucas, palavras.
O pólen que fecunda os germes imaginários, são reais.
A semente velada, riqueza abscôndita, o grão que brota das cinzas.
O Redentor, a centelha de amor, retratos antigos guardados em meu coração.
Ritual de todo dia, o sagrado que se encontra com o profano.
Viver, morrer, ganhar, perder, sorrir, chorar, correr, esperar, verbos.
Contrários que fazem saborear minha humanidade.
Enquanto alguns esperam o amanhecer, espero o derradeiro dia chegar.
No meu mundo pálido, resta-me o sussurro dos pássaros e o azul do céu.
Enquanto há vida, esperança!

Waleska Bezerra

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