quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Limitações


Como é difícil para o ser humano lidar com suas próprias limitações. Tenho para mim que ter paciência com o outro é mais fácil do que ter paciência com você mesmo. Amar, respeitar, compreender, acolher são verbos que precisam estar dentro de mim bem antes de tornar ação para o outro. A perfeição, o querer acertar sempre, está tão presente, que, ao me deparar com minhas imperfeições, defeitos, vejo como é necessário um “eterno recomeçar”.

É preciso ter uma liberdade interior de aceitar as limitações e não ir de encontro com elas, mas ao encontro delas, com amor que tudo supera e espera. Santa Terezinha, em sua sabedoria, dizia que amava sua pequenez e pobreza, na esperança cega da misericórdia divina.

Esses dias vi um passarinho que só conseguia dar pequenos vôos em cima de um galho. Por mais que ele tentasse inúmeras vezes voar mais alto, só ia até uma certa altura. Ao olhá-lo, percebi que ele estava se esforçando ao máximo, mas ainda não conseguia chegar a altura desejada.

Muitas vezes, aos olhos humanos, ainda voamos baixo, mas esquecemos de ver o quanto já voamos em comparação ao início. Alegrar-se com os pequenos vôos alcançados, é um exercício diário que requer paciência e determinação.

Santa Teresinha, rogai por nós!!