
Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é da cor das venezianas.
Azul!... E que lindo céu!
Não sei a cor que há em mim.
A mistura de tons me ofuscam os olhos.
Sempre em busca de novos horizontes!
O inverno com sua cor cinza.
O vento incessante, inquieto.
O desejo de ver outra estação!
Sonetos, poemas que se entrelaçam.
Vou colorindo as horas do cotidiano.
E Chove!
Me transmudo, rio, estremeço.
O crepúsculo denuncia a noite.
Chegadas e partidas!
Psiu!
Silêncio!
Hora de dormir...!